"Procura da poesia"

"Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
"


Carlos Drummond de Andrade

"Quem tem boca vai a Roma..."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Orientaçoes para a leitura do blog



Olá pessoal!

Só avisando: Os posts mais antigos vão sendo "empurrados" para baixo pelos posts mais recentes, então, quando vocês forem ler os posts "Resumo de Édipo rei", "Resumo de Hamlet" e "Resumo de Os irmãos Karamazov", leiam antes o post "Texto para a aula das monitoras" ok? Pois os resumos referem-se ao que foi dito neste último post que mencionei.

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Quem sabe descobrimos grandes críticos literários nesta disciplina!

Um abraço a todos!
Samantha e Magnólia

Resumo da obra "Os irmãos Karamazov" de Dostoiévski

RESUMO SOBRE O ROMANCE "OS IRMÃOS KARAMAZOV", DE DOSTOIÉVSKI

(LIVRO DE CABECEIRA)
Rússia, século XIX. Um palco de intensos debates e conflitos sociais. O niilismo e o ateísmo são os principais elementos responsáveis pela degeneração familiar dos Karamazov, culminando na tragédia de um parricídio. O crime ocorrera há trinta anos. A vítima do crime, Fiódor Pávlovitch Karamazov, conhecido como "fazendeiro", apesar de mal freqüentar a propriedade. Um burguês mau, devasso, egoísta e pobre de espírito, que fora casado duas vezes e tivera três filhos: Dmítri Fiódorovich Karamazov, da primeira esposa, e Ivã Karamazov e Alieksiéi Karamazov, da segunda. Além da suspeita de um quarto filho, Smierdiákov, um criado imbecil que sofria de epilepsia, mas que não era tão imbecil, já que conhecia o esconderijo na casa, onde o velho Karamazov guardava o dinheiro.
Alieksiéi Karamazov, o filho mais jovem, deixou em dado momento o noviciado nas atividades monásticas, aconselhado por seu mestre espiritual, Zósima, para "voltar ao mundo" e, depois, decidir que caminho seguiria. Jovem, equilibrado e justo, agiu como o fiel da balança da família, apaziguando os ânimos e animando os irmãos, que viviam à beira da autodestruição. Seu irmão, Ivã Karamazov, era o mais viajado e inteligente, o niilista que exercia influência controladora sobre as pessoas, especialmente sobre o criado Smierdiákov. Irônico, corrosivo, era um debatedor de problemas sociais e religião, o autor da célebre frase: "(...) Se Deus não existe, então tudo é permitido (...)". Um imoral que tinha seus mistérios e vivia às expensas do pai, sem manter bom relacionamento com ele. Por sua vez, Dmitri Fiódorovich Karamazov, ou apenas Mítia, o meio-irmão, é instável, confuso, ora pende à bondade, ora à maldade. Perdulário, é o principal suspeito da morte do pai, justamente por disputar com ele o amor de uma mulher, além de também passar por problemas financeiros. É acusado, preso e julgado por um júri popular, que o considera culpado pelo crime de morte premeditada para roubar. Sabidamente, o culpaldo era Ivã, que tivera a idéia e instigara Smierdiákov a pô-la em prática, mas Smierdiákov estava morto e tudo conspirava contra Mítia.
Cobiça, exploração, deslealdade e mentira, são outros temas do enredo desse romance monumental, onde a intensa carga psicológica constitui não apenas o retrato de uma época conflitante, mas o retrato de várias épocas. Um romance atemporal, onde atos de maldade ecoam junto a atos de bondade.
Ao final, num discurso num velório, Alieksiéi Karamazov, o quase-monge diz: "(...) não temais a vida! Ela é tão bela quando se praticam o bem e a verdade! (...)"
(Arte: Imagem de Fiódor Dostoievski, em 1872, autor de "Os Irmãos Karamazov")
(Elson Teixeira Cardoso)
 
Retirado de:  http://elsonteixeiracardoso.blogspot.com/2007/06/resumo-sobre-o-romance-os-irmos.html

Resumo da obra "Hamlet" de Shakespeare

 
Hamlet
Autor: Willian Shakespeare

Hamlet é uma das peças de teatro mais famosas de Shakespeare. Foi escrita entre 1600 e 1602 e impressa pela primeira vez em 1603.

Para Hamlet a existência tornara-se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu-lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo. O fantasma, tétrico, reclamava desforra. Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara. Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara. Atordoou-se o príncipe. Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara-se na sua própria família. O mundo era injusto. O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram-se ;-os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos -;na refeição fúnebre. Algo deveria ser feito. Faltava porém a Hamlet o talento para a ação. O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar-se ao luto e ao mau humor, foi entregar-se especulativamente à vingança.

A Mais bem sucedida da História

Hamlet é certamente a mais bem-sucedida história de vingança levada aos palcos. Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma - forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos. Hamlet sente-se pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão. A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas. Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador -; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.

Retirado de: http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_833.html

Resumo da obra "Édipo rei" de Sófocles



Um clássico da literatura ocidental, esta peça de Sófocles é considerada uma das mais perfeitas tragédias da Grécia Antiga. Abaixo apresento um pequeno resumo da peça Édipo rei a vocês.
Édipo é filho de Laios, rei de Tebas que foi amaldiçoado de forma que seu primeiro filho tornar-se-ia seu assassino e desposaria a própria mãe. Tentando escapar da ira dos deuses, Laios manda matar Édipo logo de seu nascimento. No entanto, a vontade do destino foi mais forte e Édipo sobreviveu, salvo por um pastor que entregou-o a Políbio, rei de Corinto.
Já adulto, Édipo descobre sobre a maldição que lhe foi atribuída e para que ela não fosse cumprida, foge de Corinto para Tebas, sem saber que lá sim é que seus pais verdadeiros o esperavam.
No meio da viagem, encontra um bando de mercadores e seu amo, sem saber que seu destino estava já se concretizando, mata a todos.
Assim que chega a Tebas, Édipo livra a cidade da horrenda esfingie e de seus enigmas, recebendo a recompensa: é eleito rei e premiado com a mão da recém-viúva rainha Jocasta.
Anos se passam e Édipo reina como um verdadeiro soberano e tem vários filhos com Jocasta, mas a cidade passa por momentos difíceis e a população pede ajuda ao rei.
Após uma consulta ao oráculo de Delfos, que responde pelo deus Apolo, os tebanos são alertados sobre alguém que provoca a ira dos deuses: o assassino de Laios, que ainda vive na cidade.
Édipo então decide livrar seu reino desse mal e descobrir quem é o assassino, desferindo uma tremenda maldição:
Proíbo que qualquer filho da terra onde me assistem o comando e o trono dê guarida ou conversa ao assassino, seja ele quem for; que o aceite nos cultos e no lar, que divida com ele a água lustral! Eu ordeno, ao contrário, que o enxotem de suas casas, todos, por ser aquilo que nos torna impuros, conforme acaba de nos revelar, por seu oráculo, a fala do deus! (…) E ainda mais: rogo aos céus, solenemente, que o assassino, seja ele quem for, sozinho em sua culpa ou tenha cúmplices, tenha uma vida almadiçoada e má, pela sua maldade, até o fim de seus dias. Quanto a mim, se estiver o criminoso em minha casa, privando comigo, eu espero que sofra as mesmas penas que dei para os demais.
Ele só não esperava que essa maldição iria sobrecair sobre ele próprio, assim que no mesmo dia descobrisse a verdade, através do pastor que o encontrara ainda quando bebê, pendurado em um bosque pelos tornozelos.
Jocasta suicída-se assim que descobre, e Édipo se cega, perfurando os próprios olhos e exilando-se.
Uma peça realmente fantástica, vale a pena ler.

Retirado de : http://www.lendo.org/edipo-rei/

Texto para a aula das monitoras

Olá pessoal!

No próximo dia 05 de outubro de 2010 (próxima terça-feira) será realizada, na disciplina de Teoria da literatura III, a aula das monitoras Samantha e Magnólia cujo tema será a Crítica psicanalítica. É importante que todos tenham lido o texto-base para um maior aprendizado e uma interação satisfatória. Nesse sentido, disponibilizamos o texto-base: "Métodos críticos para análise literária: a crítica psicanalítica" de Marcelle Marine na xérox de Genilda, na pasta da disciplina.

Além disso, estamos postando um resumo das obras "Édipo rei" de Sófocles, "Hamlet" de Shakespeare e "Os irmãos Karamazov" de Dostoiévski, para uma melhor compreensão dos conceitos que serão apresentados.

Esperamos sinceramente que nosso esforço possibilite a todos uma aprendizagem consciente do método crítico referido.

Não deixem de conferir os próximos posts pois estaremos divulgando dicas preciosas para a elaboração de um bom seminário!

Até terça e uma boa semana a todos!
Samantha e Magnólia.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Livros que você não pode morrer sem ler (indicação de Helder)



Sugestões de obras literárias para leitura:


1. Terra de Santa Cruz – Adélia Prado;
2. Socráticas – José Paulo Paes;
3. Distraídos venceremos  – Paulo Leminski;;
4. O cerco da memória – Sérgio de Castro Pinto;
Farewell – Carlos Drummond de Andrade;
6. Antologia Poética - Roberto Piva;
7. Os melhores poemas de Haroldo de Campos – Col. Os melhores poemas/Global;
8. Cantares – Hilda Hilst;
9. Muitas Vozes – Ferreira Gullar;
10. Duplo cego – Armando Freitas Filho;
12. Rota de Colisão – Marina Colasanti;
13. O livro das Ignorãnças – Manoel de Barros;
14. Tudos – Arnaldo Antunes;
15. Teia – Orides Fontela;
16. Lúcia McCartney –  Rubem Fonseca;
17. Diário da Patetocracia – José Carlos Oliveira;
18. Malagueta, perus, bacanaço – João Antônio;
19. Tarde da noite -  Luiz Vilela;
20. Antes do Baile Verde  - Lygia Fagundes Telles;
21. Os contistas e outros contos – Moacyr Scliar;
22. Dizem que os cães vêem coisas – Moreira Campos;
23. O pirotécnico Zacarias – Murilo Rubião;
24. O canto de Alvorada – Aleilton Fonseca;
25. Circuito Fechado – Ricardo Ramos;
26. O Vampiro de Curitiva – Dalton Trevisan
27. Crônicas de Educação – Cecília Meireles;
28. Dois irmãos – Milton Hatoum;
29. Boris e Dóris – Luiz Vilela;
30. Essa Terra – Antônio Torres;
31. Bufo & Spallanzani – Rubem Fonseca;
32. Estorvo – Chico Buarque
33. Coivara da Memória – Francisco Dantas;
34. O vôo da Guará Vermelha – Maria Valéria Resende;
35. Lavoura Arcaica – Raduan Nassar;
36. À beira do corpo – Walmir Ayala
37. A farsa da Boa Preguiça – Ariano Suassuna;
38. Eles não usam Blek-tie – Geanfrancesco Guarniere;
39. Beijo no asfalto – Nelson Rodrigues
40Senhora da boca do lixo– Jorge de Andrade;
41. Subúrbio – Fernando Bonassi.